Menos de um mês após receber de volta a Coordenação de Agroindústria, a Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) trilha importantes caminhos para a industrialização na Chapada Diamantina e no Vale do São Francisco.
Na última sexta-feira (30), durante a Feira de Agricultura Irrigada (Fenagri), em Petrolina, o secretário estadual de Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, assinou dois convênios de cooperação técnica.
Um deles trata de um acordo que vai transformar a região de Morro do Chapéu na Champagne brasileira, com a produção de uvas especiais para vinhos finos.
Pelo primeiro convênio, será feita uma avaliação técnica e econômica de videiras viníferas destinadas à produção de uvas na Chapada Diamantina. A ideia é que a região de clima temperado possa, num futuro próximo, se tornar referência mundial na elaboração de vinhos finos.
O termo de cooperação foi assinado com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido) e a Associação de Criadores e Produtores de Morro de Chapéu.
O convênio prevê a instalação de Unidades de Observação (UO’s) na Chapada Diamantina, com vinhedos experimentais e as culturas do pessegueiro, amexeira, pereira, macieira, cerejeira e oliveira. A avaliação do desempenho agronômico ficará a cargo da Embrapa Semiárido e da EBDA. O projeto será implantado em área pertencente à Associação de Criadores e Produtores de Morro do Chapéu.
O outro convênio, selado entre Seagri, Special Fruit, Associação dos Produtores do Perímetro Irrigado de Mandacaru, Associação dos Fruticultores do Perímetro Irrigado de Curaçá e Associação de Pequenos Produtores Manga Brasil, é voltado à realização de um pré-estudo para a instalação de uma indústria de processamento de frutas no Vale do São Francisco, como manga, uva, abacaxi, graviola, mamão, romã, maracujá, umbu, acerola, banana e grapefruit.
A ideia é que possam ser produzidos sucos naturais e concentrados, polpas, frutas secas e desidratadas, compotas e saladas de frutas.
Na Chapada, o município de Morro do Chapéu é um dos que possuem maior potencial para a elaboração de vinhos finos, como destaca o secretário Eduardo Salles. “Essa região vai se tornar a Champagne brasileira, com a produção de vinho de alta qualidade”, declara.
Giuliano Pereira, pesquisador da Embrapa, vai mais longe: “O vinho produzido em Morro do Chapéu e na Chapada será um dos melhores do Brasil. Vamos poder compará-lo ao produzido em outras cidades, como Uruguaiana, São Joaquim, Espírito Santo do Pinhal, que são referência em todo o mundo”.
O pesquisador prevê que a produção do vinho comercial comece em 2014, já que as pesquisas da Embrapa e EBDA devem ser finalizadas em dois anos.
Na última sexta-feira (30), durante a Feira de Agricultura Irrigada (Fenagri), em Petrolina, o secretário estadual de Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, assinou dois convênios de cooperação técnica.
Um deles trata de um acordo que vai transformar a região de Morro do Chapéu na Champagne brasileira, com a produção de uvas especiais para vinhos finos.
Pelo primeiro convênio, será feita uma avaliação técnica e econômica de videiras viníferas destinadas à produção de uvas na Chapada Diamantina. A ideia é que a região de clima temperado possa, num futuro próximo, se tornar referência mundial na elaboração de vinhos finos.
O termo de cooperação foi assinado com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Semiárido) e a Associação de Criadores e Produtores de Morro de Chapéu.
O convênio prevê a instalação de Unidades de Observação (UO’s) na Chapada Diamantina, com vinhedos experimentais e as culturas do pessegueiro, amexeira, pereira, macieira, cerejeira e oliveira. A avaliação do desempenho agronômico ficará a cargo da Embrapa Semiárido e da EBDA. O projeto será implantado em área pertencente à Associação de Criadores e Produtores de Morro do Chapéu.
O outro convênio, selado entre Seagri, Special Fruit, Associação dos Produtores do Perímetro Irrigado de Mandacaru, Associação dos Fruticultores do Perímetro Irrigado de Curaçá e Associação de Pequenos Produtores Manga Brasil, é voltado à realização de um pré-estudo para a instalação de uma indústria de processamento de frutas no Vale do São Francisco, como manga, uva, abacaxi, graviola, mamão, romã, maracujá, umbu, acerola, banana e grapefruit.
A ideia é que possam ser produzidos sucos naturais e concentrados, polpas, frutas secas e desidratadas, compotas e saladas de frutas.
Na Chapada, o município de Morro do Chapéu é um dos que possuem maior potencial para a elaboração de vinhos finos, como destaca o secretário Eduardo Salles. “Essa região vai se tornar a Champagne brasileira, com a produção de vinho de alta qualidade”, declara.
Giuliano Pereira, pesquisador da Embrapa, vai mais longe: “O vinho produzido em Morro do Chapéu e na Chapada será um dos melhores do Brasil. Vamos poder compará-lo ao produzido em outras cidades, como Uruguaiana, São Joaquim, Espírito Santo do Pinhal, que são referência em todo o mundo”.
O pesquisador prevê que a produção do vinho comercial comece em 2014, já que as pesquisas da Embrapa e EBDA devem ser finalizadas em dois anos.
Antonio R Lima / Sento-Sé Ba.
ResponderExcluirSou fascinado pela história de Morro do Chapeu, suas riquezas, tradições, lutas entre os coroneis e contradições. Moro em Sento-Sé, seu fronteiriço. O Coronel Horácio de Matos foi o mais valente e combativo da sua história, inclusive expulsou de suas plagas o não menos famos Coronel Militão, que fez de Piolão Arcado a terra do terror. Militão foi preso em Juazeiro Ba e o sentoseeense J.J Fernandes da Cunha, primeiro promotor público daquela recem emncipada cidade fez o seu libelo.Entre os crimes de Militão, tinha a castração de um jovem professor, acusado de ter tido um relacionamento com amante, mulher de um dos seus vaqueiros.