quarta-feira, 14 de julho de 2010

JACOBINA: Sargento Lima é condenado a 12 anos pela morte do pizzaiolo Fábio Mota em 2004

O jacobinense viveu hoje nesta terça-feira, 13, um clima diferente em meio à garoa que caiu durante esta terça-feira.
No Fórum Jorge Calmon houve o julgamento de sargento Erivaldo Lima, acusado de efetuar o disparo de arma de fogo que matou Fábio Mota de Souza, de 23 anos à época, dono de uma pizzaria no bairro da Caeira, à Avenida Orlando Oliveira Pires, em 29 de junho de 2004, coincidentemente também uma terça-feira.
O crime
O bloguista Corino Alvarenga fez reportagem à época para o extingo jornal O Encarte e, segundo informações do boletim de ocorrência, sargento Lima estava acompanhado de uma mulher, na pizzaria. O militar não teria gostado da forma com que o dono da pizzaria, Fábio, teria cobrado uma dívida da sua acompanhante referente a uma pizza ali consumida no valor aproximado de R$ 8,00.
Inconformada com a violência, a família de Fábio promoveu algumas manifestações pela cidade de Jacobina, exigindo justiça, inclusive com faixas e camisetas com a foto de Fábio pelas ruas e avenidas. O crime criou uma verdadeira comoção à época.
Segundo informações apuradas, Fábio estava em Jacobina havia pouco tempo, depois de ter trabalhado como pizzaiolo em São Paulo, feito economias para montar a pizzaria em sua terra natal. Deixou esposa e dois filhos.
Julgamento
O julgamento durou praticamente todo o dia. Num debate acirrado, a promotoria, representada pela Bel. Bianca Geisa Santos Silva, e a defesa, representada pelo advogado Sérgio Reis, apresentaram seus argumentos, provas e testemunhas aos jurados que ouviram tudo atentamente.
No inicio desta noite, o magistrado Dr Mauro Souza Pinto leu a sentança aplicada ao réu: 12 anos em regime fechado. A defesa informou que irá recorrer da sentença.
Sentença
Sargento Lima foi sentenciado a prisão em regime inicialmente fechado por homicídio doloso. O corpo de jurados afastou a tese de legítima defesa alegada por Sergio Reis, advogado de sargento Lima, que foi condenado ao pagamento das custas, bem como também à perda do cargo na corporação. A defesa apresentou recurso de apelação e solicitou que os autos do processo fossem enviados à instância superior.
Da redação do Blog Corino Urgente, com informações de Emerson Santos, Repórter Cidadão

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