quarta-feira, 14 de julho de 2010

IDEB: OUROLÂNDIA SUPERA METAS DO MEC

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Ourolândia (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no começo deste mês, embora abaixo do índice nacional que foi 4.0 para anos finais do ensino fundamental e 4.6 para os anos iniciais, alcançou a nota 3,6 na avaliação da 4ª série e 3.2 na 8ª série, números que revelam uma progressão da educação no município.
Avaliação da 4ª série
Na 4º série o município tinha, em 2005, nota 2.7, subiu para 2.9 em 2007 e agora em 2009 obteve média 3.6, ficando apenas 0,2 pontos abaixo da média estadual (3.8) e 1 ponto abaixo da nacional (4.6), superando inclusive o alcance verificado em cidades de maior poder econômico, a exemplo de Morro do Chapéu (3.2) e Mirangaba que ficou com 2.7. A 4ª série de Ourolândia empatou ainda com Miguel Calmon e Jacobina que igualaram a marca 3,6.
Avaliação da 8ª série
Na 8ª série, o município não havia sido avaliado em 2005, conseguiu nota 2.7 em 2007, e no cálculo de 2009 ficou com média 3.2. Embora a nota tenha sido inferior a da 4ª série (3.6), abaixo apenas 0,8 da média nacional, o município superou a nota do Estado que foi 3.1, e ultrapassou também cidades como Mirangaba (2.0), Várzea Nova (3.1), Miguel Calmon (2.8) e a maior da região, Jacobina, que teve nota 2.7.
A maior nota por escola foi registrada e comemorada na 8ª série do povoado de Alagadiço, no Colégio Municipal Pedro Romualdo, que obteve nota 3.7, ficando inclusive acima da média do município.
O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.

Um comentário:

  1. Gostaria de parabenizar o prefeito Antonio Araújo, que sempre lutou por uma educação de qualidade no municipio. Gostaria de parabenizar tambem todos os gestores e professores que colaboraram de forma decisiva para essa evolução! E claro, parabenizar todo corpo discente do nosso municipio!

    Um forte a abraço a todos!

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