O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou, nesta sexta-feira (30), o pedido de liminar feito pelos Correios para suspender imediatamente a greve dos funcionários iniciada no último dia 14. A ministra Cristina Peduzzi, responsável pela negativa, também marcou para a próxima terça-feira (4), às 13h, audiência de conciliação entre a empresa e a Federação Nacional dos Trabalhadores de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), entidade que representa os grevistas. No encontro, as partes, mediadas pelo TST, tentarão chegar a um acordo. Para a direção da estatal, a paralisação é “abusiva”, um “movimento atentatório à ordem pública”, tem “nítido conteúdo político-ideológico” e causa prejuízos a serviços de natureza social como o pagamento de aposentadorias e entregas de remédios por via postal. Os diretores querem que as entidades sindicais à frente do movimento sejam multadas diariamente em R$ 100 mil caso a greve não acabe. Se a Justiça não acatar o pedido, eles pedem que, pelo menos, seja determinado que 70% dos empregados voltem ao trabalho em cada uma das unidades operacionais da empresa.
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