sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reportagem de Patrícia França para o Jornal A Tarde
O projeto do consórcio formado pelas empresas OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht Transport foi o vencedor do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a construção do Sistema Viário Oeste, que inclui a ponte Salvador-Itaparica sobre a Baía de Todos-os-Santos.
Com custo estimado em R$ 7 bilhões, e previsão de início em 2014 para ser concluída em 2018, a ponte – que deverá ser batizada com o nome Dois de Julho – terá 11,7 quilômetros e será bancada por um fundo imobiliário privado. Em segundo lugar ficou o consórcio patrocinado pelas construtoras Queiroz Galvão e Carlos Suarez Participações S.A.
A ponte começa em Salvador, em área localizada entre o porto e o terminal do ferryboat, e termina em Santa Cruz, entre Gameleira e Mar Grande – fazendo a integração da Via Expressa, no bairro do Comércio (capital) e a Ilha de Itaparica. Será composta de seis faixas de tráfego, no total de 27 metros de largura, duas pistas de acostamento, um vão central com 70 metros de altura, e profundidade de 25 metros.
A futura ponte terá, ainda, um mirante e um vão móvel central com largura de 160 metros, permitindo a navegação de embarcações de grande porte e compatível aos projetos de expansão do Porto de Salvador e às operações portuárias no interior da Baía de Todos-os-Santos – caso de estaleiros, como o de São Roque do Paraguaçu, de plataformas de petróleo e de outras unidades industriais no entorno da baía.
O governador disse que a ponte significa mais do que resolver a substituição “bem-vinda” dos ferryboats na travessia entre Salvador e Itaparica. Será, segundo frisou, a conexão da capital e o Recôncavo com o baixo sul, proporcionando a duplicação das BAs 001 e 046, nos trechos entre Bom Despacho, Nazaré e Santo Antônio de Jesus. Será implantado, ainda, uma nova rodovia ligando Santo Antônio e Castro Alves e, a partir daí, a duplicação da BA-493 até o entrocamento da BR-116.

Além de dotar a capital de mais uma saída, haverá impulso turístico no litoral sul (Ilhéus e Itacaré) e espaço para um novo distrito industrial.. “Esta ponte vai trazer desenvolvimento econômico e urbano, mas não será um paliteiro como é a Ponte Rio-Niterói”, avisou Wagner.

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