quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ex-comandante suspeito na morte de juíza tinha desavença de 22 anos

No Rio de Janeiro, o ex-comandante da PM suspeito de ter planejado a morte da juíza Patrícia Acioli está preso em um complexo penitenciário de segurança máxima.
O coronel Cláudio Luiz de Oliveira foi levado para Bangu 1, onde já ficou o traficante Fernandinho Beira Mar. A exigência sobre o tipo de presídio partiu do juiz que assina o mandado de prisão. Além do coronel, outros sete PMs suspeitos de envolvimento na execução de Patrícia Acioli estão na mesma cadeia, em celas individuais. Nesta quarta (28), a polícia do Rio divulgou que mais um policial pode ter participado do assassinato da juíza.
De acordo com as investigações, um dos PMs presos como suspeito pelo assassinato admitiu ter atirado em Patrícia. O jornal O Globo publicou trechos do depoimento do policial à Divisão de Homicídios. Ele aceitou colaborar em troca do benefício da delação premiada, que pode garantir redução de pena.
No depoimento, o cabo disse que as armas usadas no assassinato de Patrícia Acioli foram apreendidas em operações policiais em favelas. Parte da munição pertencia ao Batalhão de São Gonçalo.
Segundo o cabo, eles tentaram uma ou duas vezes por em prática o plano de matar a juíza. A última, um dia antes do assassinato.
A juíza e o coronel tiveram um desentendimento em 1989, no Maracanã, na partida entre Brasil e Chile em que houve o episódio da fogueteira - a torcedora que paralisou o jogo ao lançar um sinalizador no gramado.
Patrícia, na época defensora pública, deu voz de prisão a Claudio Luiz - e ele a ela. A confusão resultou em um processo de abuso de autoridade contra o policial, que acabou absolvido. 
As informações são da TV Globo.

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