No Rio de Janeiro, o ex-comandante da PM suspeito  de ter planejado a  morte da juíza Patrícia Acioli está preso em um  complexo penitenciário  de segurança máxima. 
  O coronel Cláudio Luiz de Oliveira foi levado para  Bangu 1, onde já  ficou o traficante Fernandinho Beira Mar. A exigência  sobre o tipo de  presídio partiu do juiz que assina o mandado de  prisão. Além do coronel,  outros sete PMs suspeitos de envolvimento na  execução de Patrícia  Acioli estão na mesma cadeia, em celas  individuais. Nesta quarta (28), a  polícia do Rio divulgou que mais um  policial pode ter participado do  assassinato da juíza. 
  De acordo com as investigações, um dos PMs presos  como suspeito pelo  assassinato admitiu ter atirado em Patrícia. O  jornal O Globo publicou  trechos do depoimento do policial à Divisão de  Homicídios. Ele aceitou  colaborar em troca do benefício da delação  premiada, que pode garantir  redução de pena. 
  No depoimento, o cabo disse que as armas usadas no  assassinato de  Patrícia Acioli foram apreendidas em operações  policiais em favelas.  Parte da munição pertencia ao Batalhão de São  Gonçalo. 
  Segundo o cabo, eles tentaram uma ou duas vezes  por em prática o plano de matar a juíza. A última, um dia antes do  assassinato. 
  A juíza e o coronel tiveram um desentendimento em  1989, no Maracanã, na  partida entre Brasil e Chile em que houve o  episódio da fogueteira - a  torcedora que paralisou o jogo ao lançar um  sinalizador no gramado. 
Patrícia, na época defensora pública, deu voz de  prisão a Claudio Luiz -  e ele a ela. A confusão resultou em um processo  de abuso de autoridade  contra o policial, que acabou absolvido. 
As  informações são da TV Globo.
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