De acordo com auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), as obras do eixo leste da transposição do Rio São Francisco estão “injustificadamente atrasadas”. O TCU verificou que na obra há pagamentos irregulares e fiscalização deficiente. O órgão de controle deu prazo de 15 dias para os responsáveis do projeto apresentarem justificativas para as irregularidades. O relator da auditoria, o ministro Augusto Sherman, informou haver indícios de superfaturamento de cerca de R$ 8 milhões em um dos lotes do projeto devido ao mal posicionamento de equipamentos e a erros no projeto. Um trecho de 2,4 km foi feito com o traçado diferente do determinado no projeto executivo, ficando R$ 3 milhões mais caro. O TCU apontou que as obras são medidas (o que gera os pagamentos) não por empresas supervisoras, mas pelas próprias construtoras. Isso gerou pagamentos de serviços de terraplenagem por um valor maior que o devido.
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