A reunião de representantes de trabalhadores Correios e da direção da empresa com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), para tentar um acordo sobre os termos da paralisação, nesta segunda-feira (10), terminou em um novo impasse. A greve, que já dura 27 dias, continuará ao menos até esta terça (11), quando a Corte julgará o dissídio coletivo da categoria. A proposta de conciliação, que foi rejeitada pelos trabalhadores, prevê o pagamento imediato de um abono de R$ 800 e aumento real de R$ 60 a partir de janeiro de 2012, além de reajuste linear de 6,87% do salário e dos benefícios. Em relação ao tempo parado por conta do protesto, a intenção é descontar seis dias em 12 parcelas a partir do próximo ano. Os demais dias parados seriam compensados com trabalho extra nos fins de semana e feriados, de acordo com a necessidade da empresa. A proposta não foi aceita pelos funcionários, que querem a compensação de todos os dias em que mantiveram os braços cruzados, sem desconto da remuneração.
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