Após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinar o fim da greve dos funcionários dos Correios a partir desta quinta-feira (13), a empresa estima que a entrega de correspondências e encomendas só deverá ser normalizada em um prazo de sete a dez dias. De acordo com o vice-presidente Jurídico da companhia, Jeferson Carús Guedes, serão organizadas escalas especiais ao longo das próximas semanas para colocar o trabalho em dia. A situação mais crítica em termos de atraso é encontrada nas regiões metropolitanas e no estado do Pará. Nesta terça-feira (9), o tribunal decidiu pelo pagamento de um aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87%, retroativo a 1º de agosto. Apesar de não terem considerado o movimento abusivo, os ministros do TST autorizaram o desconto equivalente a sete dias de paralisação no salário dos grevistas. Os outros 21 dias serão compensados com trabalho extra nos fins de semana.
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