sábado, 18 de junho de 2011

Helicóptero cai com sete pessoas a bordo na região de Porto Seguro

Mário Bittencourt Sucursal Eunápolis
Um helicóptero caiu na noite desta sexta-feira, 17, na praia de Ponta de Itapororoca, distrito de Caraíva, em Porto Seguro, a 740 quilômetros de Salvador, sul da Bahia, causando a morte de Mariana Noleto, namorada de Marco Antonio Cabral, filho do governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. No local havia uma forte neblina. O helicóptero era pilotado pelo empresário Marcelo Almeida, presidente do First Class Group e dono do Jacumã Ocean Resort, um condomínio de luxo em Trancoso. Há informações de que Marcelo havia jantado horas antes em Trancoso com o governador Sérgio Cabral, que estava no resort com a família e o 1º escalão do governo do Rio.
O filho do governador Marcos Antonio Cabral
iria no terceiro voo


Após o jantar, Marcelo saiu para pegar outro grupo de parentes do governador, quando houve o acidente. Ele fazia o terceiro voo da noite. O governador Sérgio Cabral está em Porto Seguro com o filho e se empenha nas buscas. O helicóptero decolou de Porto Seguro em direção à Fazenda Jacumã, na Bahia, e foi dado como desaparecido às 18h40.
Governador Sérgio Cabral embarcou no helicóptero na primeiro viagem
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi o primeiro a embarcar no voo que o conduziu de Porto Seguro até o Talumã Ocean Resort, em Trancoso. Em seguida, o helicóptero retornou para buscar mais cinco tripulantes que aguardavam no aeroporto. Entre eles estavam Mariana Noleto, namorada do filho do mandatário fluminense, Jordana Kfuri Cavendish, seu filho Lucas, a babá, uma outra criança e o piloto, o empresário Marcelo Mattoso Almeida, sócio do resort. Todos morreram após a aeronave cair no mar, por volta das 18h40 desta sexta-feira (17). A única sobrevivente é Fernanda, irmã de Jordana, que está em estado grave no Hospital Luis Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. Mariana Noleto teria sido resgatada ainda com vida, mas não resistiu. Fernando Cavendish, marido de Jordana, e Marco Antônio Cabral não embarcaram devido a lotação da aeronave. Eles embarcariam na terceira viagem, quando o helicóptero retornasse. No momento do acidente, as condições do tempo eram ruins, chovia muito e havia muita neblina. Há dois anos, na mesma rota, um bimotor caiu em Trancoso e matou 14 pessoas, entre elas o empresário Roger Wright e três gerações de sua família

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