O Tribunal Regional   Eleitoral da Bahia (TRE-BA) aguarda comunicação oficial da decisão do   Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que autorizou a eleição suplementar no   município baiano de Ourolândia para, a partir de então, deliberar sobre o   agendamento da nova data do pleito. As propostas de abrir um novo processo   eleitoral ou dar continuidade ao que seria realizado em junho serão   discutidas em sessão na Corte baiana para decisão final. Na cidade, localizada na   Chapada Diamantina, o prefeito e vice-prefeito eleitos em 2008 tiveram os   mandatos cassados em decorrência de condenação pelos crimes de gasto e   arrecadação ilícitos de recursos. A eleição no município estava   marcada para 5 de junho último (quando a cidade de Cordeiros também escolheu   novo prefeito), mas foi suspensa em 31/5 por decisão liminar do TSE. Na liminar, concedida ao julgar   ação cautelar apresentada pelos gestores afastados, o ministro Marcelo   Ribeiro entendeu que o pleito não deveria ser realizado até que fosse julgado   o recurso especial interposto pelo vice-prefeito afastado, José Neitom de   Oliveira – o que veio ocorrer na sessão do TSE desta última quinta-feira   (16/6). Conforme interpretação da Corte   Superior, o TRE baiano agiu corretamente ao afastar os gestores ainda que o   mérito da ação não tenha sido examinado pelo juízo eleitoral de primeira   instância. O TRE constatou nos autos provas documentais suficientes para   comprovar a realização de despesas de campanha não declaradas pelo então   prefeito, Antônio Araújo. Ainda cabe recurso na decisão. Nova eleição Suspensa pelo TSE a cinco dias   de sua realização, a eleição em Ourolândia teve seus preparativos paralisados   quando já haviam sido adiantados procedimentos como a convocação dos mesários   e a reserva de contingente da Polícia Militar, conforme prazos previstos em   lei. Além disso, foi realizada a   geração das mídias para a carga das urnas eletrônicas. Este último   procedimento, que consiste em injetar nas urnas os programas com dados do   eleitorado e dos candidatos, por sua vez, não chegou a ser realizado. Numa situação atípica, caberá   agora aos membros do TRE baiano decidirem pela continuação do pleito de onde   ele parou ou convocar a realização de um novo processo eleitoral. Esta última   opção implicaria novamente a realização de etapas já percorridas, a exemplo da   abertura de prazos para o registro de candidaturas e para prestação das   contas pelos candidatos. Com informações do TSE  | <>
segunda-feira, 27 de junho de 2011
TRE-BA escolherá nova data de eleição para prefeito de Ourolândia
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