Por Cristina Laura
Do A TARDE On Line
A chuva que caiu na noite desta terça-feira, 6, em Juazeiro (a 500 Km de Salvador), desabrigou seis famílias e provocou alagamentos em vários pontos da cidade. Segundo o Laboratório de Meteorologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a cidade registrou, entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, 7, a mais forte chuva dos últimos 98 anos.
De acordo com a previsão da Univasf, abril deveria registrar o máximo de 52 milímetros de chuva. Mas só na noite de terça, choveu 77,5 milímetros, mais que o previsto para todo o mês. O temporal foi causado pela conjunção de alta temperatura e o alto índice de umidade relativa do ar.
As famílias desabrigadas moravam em casas de taipa, numa área de difícil acesso, e foram levadas pela Defesa Civil para o prédio da Associação de Moradores da Vila Tiradentes. O coordenador de Defesa Civil, Adalberto de Carvalho, informou que o órgão está atendendo todas as ocorrências registradas. A população foi surpreendida, pois as chuvas previstas para o período deveriam ter acontecido entre os meses de novembro e março.
As chuvas deixaram visíveis os problemas de infraestrutura dos bairros e trouxeram à tona as dificuldades enfrentadas pelos moradores de áreas onde não existe calçamento. No bairro Malhada da Areia, por exemplo, alguns moradores tiveram que deixar as casas com sapatos nas mãos e driblar as poças de lama. Como fez o aposentado José Francisco da Silva, de 87 anos, e a esposa Maria Auxiliadora dos Santos, de 54. Ela conta que os dois moram numa casa de taipa na Rua 3 e toda vez que chove, a água invade a casa.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos, Ailton Cadeia, a prefeitura está limpando canais e desobstruindo locais que foram afetados pela chuva. “Estamos realizando vistorias nos bairros e identificando os problemas para que sejam contidos”, explica o secretário.
Previsão - A frente fria deve chegar a Salvador na quinta-feira, 8, mas a Defesa Civil acredita que o volume de chuva seja menor do que o registrado no Rio de Janeiro, ficando por volta de 50 milímetros. O subsecretário para assuntos de Defesa Civil, Osny Bonfim, pediu à população para manter vigilância sobre possíveis sinais de deslizamento de terra.
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A chuva que caiu na noite desta terça-feira, 6, em Juazeiro (a 500 Km de Salvador), desabrigou seis famílias e provocou alagamentos em vários pontos da cidade. Segundo o Laboratório de Meteorologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a cidade registrou, entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, 7, a mais forte chuva dos últimos 98 anos.
De acordo com a previsão da Univasf, abril deveria registrar o máximo de 52 milímetros de chuva. Mas só na noite de terça, choveu 77,5 milímetros, mais que o previsto para todo o mês. O temporal foi causado pela conjunção de alta temperatura e o alto índice de umidade relativa do ar.
As famílias desabrigadas moravam em casas de taipa, numa área de difícil acesso, e foram levadas pela Defesa Civil para o prédio da Associação de Moradores da Vila Tiradentes. O coordenador de Defesa Civil, Adalberto de Carvalho, informou que o órgão está atendendo todas as ocorrências registradas. A população foi surpreendida, pois as chuvas previstas para o período deveriam ter acontecido entre os meses de novembro e março.
As chuvas deixaram visíveis os problemas de infraestrutura dos bairros e trouxeram à tona as dificuldades enfrentadas pelos moradores de áreas onde não existe calçamento. No bairro Malhada da Areia, por exemplo, alguns moradores tiveram que deixar as casas com sapatos nas mãos e driblar as poças de lama. Como fez o aposentado José Francisco da Silva, de 87 anos, e a esposa Maria Auxiliadora dos Santos, de 54. Ela conta que os dois moram numa casa de taipa na Rua 3 e toda vez que chove, a água invade a casa.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos, Ailton Cadeia, a prefeitura está limpando canais e desobstruindo locais que foram afetados pela chuva. “Estamos realizando vistorias nos bairros e identificando os problemas para que sejam contidos”, explica o secretário.
Previsão - A frente fria deve chegar a Salvador na quinta-feira, 8, mas a Defesa Civil acredita que o volume de chuva seja menor do que o registrado no Rio de Janeiro, ficando por volta de 50 milímetros. O subsecretário para assuntos de Defesa Civil, Osny Bonfim, pediu à população para manter vigilância sobre possíveis sinais de deslizamento de terra.
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