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Brasil fará 2 "estreias" e leva bom retrospecto contra Portugal

A definição da chave do Brasil assustou torcida, imprensa e provavelmente a comissão técnica, mas não pelo histórico da seleção. Na África do Sul, o time verde-amarelo terá pela frente Coreia do Norte e Costa do Marfim, adversários inéditos, e Portugal, rival que não costuma complicar o clássico. Os asiáticos não possuem tradição no esporte. Só participaram de uma Copa do Mundo na história, em 1966, e sequer estão na lista dos 70 primeiros do ranking da Fifa. No Mundial da Inglaterra, porém, a Coreia do Norte deu trabalho. Os novatos caíram no grupo da Itália, e na última rodada bateram os bicampeões mundiais, que foram eliminados.

Já a Costa do Marfim chegou ao sorteio vista como um dos piores adversários possíveis para os favoritos. Apesar de nunca ter enfrentado os "elefantes", o Brasil sabe que o time de Drogba e Yaya Touré é dos melhores, e pode dar o trabalho. Sua única participação em Copas foi em 2006, quando caiu no grupo da morte com Argentina, Holanda e Sérvia e Montenegro. As duas primeiras passaram e frustraram o sonho africano da segunda fase. A história do Brasil com Portugal já é mais profunda. Foram 18 jogos ao todo, com 12 vitórias brasileiras, dois empates e quatro derrotas. O mais importante de todos eles, no entanto, foi vantajoso para os lusitanos.

Em 1966, com Eusébio e Coluna em sua linha, Portugal venceu o Brasil por 3 a 1. A derrota ajudou a ratificar a eliminação da seleção, enquanto os lusitanos foram até as semifinais e terminaram na terceira colocação.

Só na geração Dunga foram dois confrontos. O primeiro aconteceu em fevereiro de 2007, no Emirates Stadium, quando Felipão ainda comandava a seleção lusitana. Com gols de Simão e Ricardo Carvalho, Portugal venceu por 2 a 0. O troco veio no ano passado, e em grande estilo. Com Cristiano Ronaldo prestes a ser eleito melhor do mundo pela Fifa, o Brasil atropelou no Bezerrão, no Gama-DF, e fez 6 a 2. O resultado ampliou a crise que quase tirou Carlos Queiroz do comando dos "patrícios".

Postado http://blogs.abril.com.br/

Texto de Gustavo Franceschini

Edição de cores por José Carlos Benigno

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