sábado, 25 de julho de 2009

CRÔNICA DO DOMINGO - CELULAR EM OUROLÂNDIA

Por Evilásio Alves:
“A Torre da Esperança”

A população de Ourolândia há vários anos vem sofrendo sem a comunicação via celular, na eterna agonia olhando para a torre instalada que, para o sertanejo, não passa de um “aeroporto de pardais e andorinhas”.
O comentário é grande e a pergunta não se cala: “quando isso vai funcionar? Por que em outras cidades menores tem celular e aqui não?”. Enfim, chega a ser uma humilhação para todos! Explicação nenhuma, ninguém fala nada.
Por favor, autoridades dêem uma explicação à população sobre o que de fato está acontecendo. Senhores empresários da OI e da CLARO, digam-nos que empresas são essas, que montam essas torres e ninguém lê uma placa com informações técnicas a respeito das mesmas, ninguém sabe quem são seus engenheiros responsáveis. Os funcionários que nelas trabalham não sabem explicar nada, enfim é um desrespeito ao cidadão. Já são anos na espera desse celular que não vem. O cidadão ourolandense vive hoje isolado e humilhado em função de comentários contando que o mesmo vive no atraso, numa cidade de um potencial industrial incomparável, que cresce a cada dia e de um povo trabalhador, mas sem comunicação. “Quem não se comunica se trombica” já dizia o saudoso Chacrinha.
Por favor, autoridades ou responsáveis queremos uma satisfação sobre o sistema de telefonia celular de Ourolândia, sobre a “torre da esperança”.
O comércio investiu na compra de aparelhos, mas quase não consegue vender e quem já comprou um aparelho de celular observa-o inútil na estante na esperança de um dia encontrá-lo tocando. O amigo Gledivan Fontes diz: “Não compro um celular por que ainda não vi a operadora funcionar, sou do tipo que só acredita vendo”.
Ratifico aqui meu protesto! Uma verdadeira falta de respeito por parte destas operadoras, não se sabe o que passa entre elas! Celular em Ourolândia é um sonho perto ou distante? Quem pode responder?
Em nome da nossa isolada população, imploro que as torres instaladas na cidade de Ourolândia se tornem o mais rápido possível uma realidade e deixe de ser símbolo de humilhação.

Evilásio Alves,
Cidadão de Ourolândia.

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