A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi absolvida, na noite desta terça-feira (30), pela Câmara dos Deputados por 166 votos favoráveis à cassação, 265 contra e 20 abstenções. A parlamentar foi filmada quando recebia dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Após a divulgação do vídeo, a deputada admitiu que o valor seria usado para caixa dois de campanha. O Conselho de Ética da Câmara havia recomendado a sua cassação, mas o pedido foi negado no plenário. Para cassar Jaqueline seriam necessários 257 votos entre os 513 deputados. A deputada chegou a recorrer ao Conselho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e alegou que gravação é anterior ao mandato. Em seu discurso no plenário, Jaqueline reafirmou a tese da defesa de que não poderia ser condenada por ato cometido antes do início do mandato. "Em 2006, eu era uma cidadã comum, não era deputada nem funcionária publica. Portanto, não estava submetida ao Código de Ética do Parlamento", argumentou. Ela também criticou a mídia, que a teria condenado "sem chance de defesa".
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