Sobre o mundo da corrupção O brasileiro vive a chiar Mas é quem vota no ladrão! Surge essa tal modalidade Que é a dobradinha de casal Se o marido cai na improbidade Entra a esposa no lamaçal! A mulher é por ele manipulada Para roubar o dinheiro da gente A maracutaia toda é descarada Pense num covil indecente! Isso está ficando comum Pois a lei é generosa Fica o casal no dois-em-um E o povo na rebordosa! O dinheiro da saúde some A grana do ensino desaparece A mulher faz o que manda o homem E o município nunca cresce! O povo segue na miséria E o casal compra fazendas Em resort curtindo férias E multiplicam suas rendas! É um tal de comprar vereador Para seus projetos aprovar Marginalzinho vira doutor Na festinha do toma-lá-dá-cá! E nesse balaco-baco Tem os cargos de confiança É um bando de aspone e puxa-saco Fazendo leva-e-traz na pajelança! E ainda dizem a todo mundo Que pobre é igual cachorro Vende o voto por dinheiro imundo Basta apenas subir o morro! Na véspera da eleição A mala preta corre sede e interior Haja material de construção E cesta básica pro eleitor! No mandato não existe obra Só algumas de tapeação E com o dinheiro que sobra Compra-se a eleição! Sem futuro e em decadência Sem educação e sem cultura E o povo com sua paciência Bota ladrão na prefeitura! O povo quatro anos esquecido Abandonado em seu regato Diz: "O dotô é bom e preferido" Quando recebe em casa o candidato! Passa a eleição, continuam as treitas As promessas caem no esquecimento Projetos de governo mofam na gaveta E chora o povo o seu lamento! Tudo isso só vai mudar Quando o povo tomar jeito E aprender a votar No nome certo pra prefeito! CORINO RODRIGUES DE ALVARENGA |
terça-feira, 10 de maio de 2011
Cordel: política, corrupção, maracutaia e toma-lá-dá-cá
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