quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Opinião

POLICIAL DE VERDADE MERECE MAIS RESPEITO DA SOCIEDADE
Sou um profundo admirador do trabalho feito pelos soldados que compõem a Polícia Militar.
Nem falo aqui daqueles policiais que atuam com atitudes que supõem caráter não ilibado, porque estes, mesmo fardados e em comportamento inadequado no exercício da sua função, não conseguem manchar a Insígnia da Polícia Militar. Ela, por quem é policial de verdade, é tão respeitada quanto ao respeito que se deve ter pela Bíblia sagrada.
As corporações militares e os exércitos são mostrados nos cursos de Administração em nível superior como os maiores exemplos de compromisso com a função e organização do mundo. Portanto policial de verdade é todo aquele que conhece e se encaixa no perfil da sua corporação. Conheço muitos assim, mas evito aqui citar nomes para não cometer injustiças.
Apesar da aparência dos dados, a maior parte do quadro humano da Polícia Militar é feita de gente que cumpre o seu juramento. Quem leu o livro “Pelas Trilhas da Liderança”, do Cel. Klinger Sobreira de Almeida, sabe do que estou falando.
Policial Militar de verdade é aquele que no exercício da sua função, ou fora dele, entrega sua vida ao compromisso do seu juramento sem importar-se com os riscos que corre ou o salário que ganha, desde os cargos dos comandos aos soldados de rua.
E é destes que falo, admiro e vejo-os como exemplo de seres humanos que merecem mais respeito, mais destaque e mais honrarias, tanto dos governos quanto de nós enquanto sociedade.
Finalizo minha crônica com algo que li do site: (http://www.universopolicial.com/2010/01/ta-no-sangue.html), escrito por um anômimo policial de algum lugar deste país, seguramente um dos heróis que merecem o conteúdo da minha missiva.
José Carlos Benigno (DRT 4104-BA)

"Há anos que fazemos isso. Hoje os traficantes evoluíram, mas estamos trabalhando para poder evitar que os nossos filhos cheguem às drogas. Como sempre diz um sábio soldado do Tático Móvel, "a sociedade é quem nos paga; seria simples a gente passear de viatura gastando o dinheiro do Estado". Mas não queremos e não fazemos só isso. Mesmo sendo excomungados pela sociedade, continuamos batalhando e, se depender de nós, o marginal nunca terá sossego. Tá no sangue. Nós profissionais de segurança pública expomos nossas vidas e a de nossas famílias e, mesmo recebendo pouco, não medimos esforços para cumprir nossa missão, mesmo que seja com o sacrifício da própria vida! Por que fazemos isso? Por que arriscamos nossa profissão, nossa carreira? Será que o que sabemos fazer é somente ser polícia? Por que jogamos fora o que mais gostamos? Será que somos loucos ou ultrapassados? Sr. José Ricardo, profissional que eu admiro, desculpe os erros, desculpe a fala... Como dizia patativa, "quantos serão promovidos às nossas custas?" Mesmo que nos avisem para dar um tempo, quando eu vejo um vagabundo correndo eu não aguento... Eu e o excelente comandante da guarnição estamos dentro, prendendo. Esse pessoal nunca há de entender mesmo... Às vezes somos chamados de bobos; bobos são eles, porque eles passam, se vão, são somente um momento. E do Sr. Guedes à Sra. Cláudia, pouco me importam os dias que virão, pois sempre estarei de prontidão para pegar o ladrão." (Um policial, autor desconhecido)

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