1 
Seu moço, hoje quero escrever 
Sobre um tema que num é maligno 
Não sendo mal e sendo Zé 
Cito, assim, o Benigno! 
2 
E escrever sobre Benigno 
vai me prender logo em cima 
Numa birrenta rima 
Rimando Benigno com amigo! 
3 
Se caí nessa cilada 
É por que não teve jeito 
Pois, acredite moçada, 
Zé é meu amigo do peito! 
4 
Mas Zé é cabra tinhoso 
E bote tinhoso nisso 
E você pode até perguntar 
o que é que tenho com isso? 
5 
Além de Zé, de Carlos e de Benigno 
Ainda tem pelo meio o Rosário 
Só não tem nada de maligno 
Nem o efe de falsário! 
6 
Zé é pau pra toda obra 
E na boa prosa é porreta 
Afirmo sem fazer careta 
Que é inimigo de toda treita! 
7 
Termino o meu palavriado 
Porque tudo na vida tem fim 
De Zé muito se tem falado 
Mas o cabra é dez pra mim! Corino Rodrigues de Alvarenga, editor e diretor do site Corino Urgente
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