quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

JACOBINA: Juliano Cruz rompe silêncio e volta carga contra Leopoldo Passos

Juliano de Carvalho Cruz - Ex-presidente da Câmara de Vereadores de Jacobina e atual presidente do PR

(Por João Batista Ferreira) Depois de um longo período longe dos holofotes da política local, o ex-vereador Juliano de Carvalho Cruz (PR) decidiu romper o silêncio. Hoje, em entrevista ao radialista Maurício Dias, no programa Painel de Notícias da Rádio Clube AM, Cruz criticou duramente a gestão da prefeita de Jacobina, Valdice Castro (DEM), de quem já foi aliado.
Alem de fazer referência às últimas eleições, quando disputou o cargo de vice-prefeito na chapa do então prefeito Rui Macedo (PMDB), o foco principal da entrevista foi voltado à críticas contra ex-prefeito Leopoldo Passos, líder do grupo dos Democratas em Jacobina. “Jacobina está sem rumo, sem governo, sem projeto. Estão destruindo o que foi feito na gestão Rui Macedo”, afirmou, atribuindo o “caos” a ingerência de Passos na administração da esposa. Ele criticou ainda o secretariado da prefeita Valdice Castro, o qual chamou de “fraco”. “Com raras exceções, a equipe escolhida pela prefeita é muito fraca”.
Perguntado se teria sido convidado para exercer alguma secretaria na administração municipal, Cruz disse que jamais recebeu tal convite. Porém, ressaltou que, se convidado, não aceitaria compor com o atual governo municipal.
Juliano Cruz, que exerceu quatro mandatos de vereador e cinco como presidente da Câmara Municipal, também falou sobre o rompimento com o grupo do DEM, atribuindo como uma das razões a forma “concentradora e ditatorial” com que eram tratados pelo ex-prefeito Leopoldo Passos, que, depois de ter as suas contas aprovadas na Câmara em 2007, teria passado a ignorar os vereadores da antiga base pefelista, formada por Juliano Cruz, Antonio Mota, Netinha do Junco e Antonio do Pau Ferro.
Cruz disse que continua aliado do ex-prefeito Rui Macedo, e que estarão juntos, no mesmo palanque, nas próximas eleições municipais em 2012. Sobre o próximo pleito, agora no mês de outubro, ele disse que segue a liderança do senador César Borges (PR), porém, “tem autonomia para seguir o caminho que achar melhor”, não descartando apoiar Paulo Souto, Geddel ou Wagner.

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