BERLIM - Um grupo de médicos da Universidade de Tübingen, na Alemanha, conseguiu devolver parcialmente a visão de vários pacientes através da implantação de um microchip atrás da retina.
Segundo a mais recente edição da revista "Der Spiegel", graças ao microchip, os pacientes conseguiram reconhecer objetos e chegaram inclusive a ler letras grandes.
Especialmente bem-sucedido foi o experimento com um paciente finlandês de 45 anos que, em consequência de uma retinite pigmentosa, tinha perdido a visão aos 22 anos.
"Com Miika (nome do paciente), conseguimos, graças a esta prótese, ultrapassar a barreira na qual alguém legalmente não é mais considerado cego", explicou o diretor do grupo de cientistas, Eberhart Zrenner, à revista.
A prótese consiste em 1,5 mil fotocélulas instaladas em um microchip de três milímetros, que, em uma operação de quatro horas, é implantado debaixo da retina. O chip trabalha como uma câmara digital. As fotocélulas transformam a luz em impulsos elétricos que estimulam os neurônios da retina e os transmitem ao cérebro através do nervo ocular. "Em nenhum dos pacientes que se submeteram a este experimento tivemos problemas de rejeição", acrescentou Zrenner. Segundo os médicos, este é o primeiro experimento deste tipo que funciona sem óculos.
A equipe de Zrenner prevê colocar estes implantes no próximo ano em cerca de dez pacientes.
Especialmente bem-sucedido foi o experimento com um paciente finlandês de 45 anos que, em consequência de uma retinite pigmentosa, tinha perdido a visão aos 22 anos.
"Com Miika (nome do paciente), conseguimos, graças a esta prótese, ultrapassar a barreira na qual alguém legalmente não é mais considerado cego", explicou o diretor do grupo de cientistas, Eberhart Zrenner, à revista.
A prótese consiste em 1,5 mil fotocélulas instaladas em um microchip de três milímetros, que, em uma operação de quatro horas, é implantado debaixo da retina. O chip trabalha como uma câmara digital. As fotocélulas transformam a luz em impulsos elétricos que estimulam os neurônios da retina e os transmitem ao cérebro através do nervo ocular. "Em nenhum dos pacientes que se submeteram a este experimento tivemos problemas de rejeição", acrescentou Zrenner. Segundo os médicos, este é o primeiro experimento deste tipo que funciona sem óculos.
A equipe de Zrenner prevê colocar estes implantes no próximo ano em cerca de dez pacientes.
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