Dr. Raniere Barbosa, coordenador regional de polícia (fotos: Rodrigo Oliveira, da Produtora Divix)
O coordenador regional da 16ª Coorpin de Jacobina, Ranieri Barbosa, concedeu entrevista ao Jornal da Serrana há poucos instantes e acabou de confirmar que há o envolvimento de donos de auto escolas de Jacobina e de Capim Grosso com participação de funcionários da 20ª Ciretran em fraudes que lesaram clientes e a fazenda estadual. "Não todos, há funcionários honestos dentro da Ciretran, mas há alguns envolvidos nas fraudes, como, por exemplo, falsificação de documentos e até de assinatura com firma reconhecida em cartório", disse.
A operação CFC começou no ano passado com denúncia formalizada pela ex-diretora da 20ª Ciretran, Sônia Ferreira, "com provas incontestáveis, com embasamento", segundo disse. Ranieri Barbosa lembrou que há falsificação grosseira, por exemplo, de comprovantes de residência, em que o valor das contas de energia elétrica não bate e até de morador de Senhor do Bonfim declarando morar em Jacobina.
Polícia investiga fraude na CiretranSete pessoas, entre proprietários de Centros de Formação de Condutores, despachantes, funcionários e ex-funcionários da 20ª Ciretran, com sede em Jacobina, estão sendo acusadas de envolvimento em fraudes de documentos de veículos e concessão de habilitações, no município.
Elas vêm sendo investigadas pelo delegado Ranieri Barbosa de Oliveira, coordenador da 16ª Coorpin, numa operação denominada “Operação CFC”, que envolve 55 policiais civis das coordenadorias regionais de Jacobina, Irecê, Senhor do Bonfim, Euclides da Cunha e Juazeiro. A documentação apreendida até agora já comprova as fraudes, segundo informou o delegado Ranieri. Diligências realizadas resultaram na apreensão de 23 computadores, dois notebooks e de mais de 100 pastas-arquivos, contendo documentos diversos que estão sendo analisados e serão encaminhados para perícia.
O delegado Ranieri de Oliveira explica que a fraude ocorria nos processos de transferência da categoria de habilitação de condutores, bem como a transferência de veículos, com a falsificação da comprovação de residência, entre outras irregularidades. As cópias xerográficas de contas de água, energia e telefone, que serviam de comprovantes de residência, eram adulteradas pelos golpistas, substituindo o nome do titular, pela identidade do interessado. O morador de outra cidade passava a comprovar residência em Jacobina, por exemplo.
Busca e apreensão
As buscas aconteceram na sede das empresas e também nas residências dos acusados, onde foram feitas apreensões. De acordo com o coordenador da 16ª Coorpin, as fraudes, que lesaram várias pessoas e a Fazenda Estadual, vinham sendo praticadas há alguns anos. O golpe era aplicado na transferência de veículos com assinatura falsificada do proprietário, deixando o carro em situação irregular, sem o pagamento de tributos, a exemplo do IPVA.
As investigações constataram que em um dos casos o proprietário de um veículo teve a sua assinatura falsificada e reconhecida em cartório. “Diante disso, as investigações se estendem também aos cartórios”, afirmou o delegado Ranieri.
Ele salienta que o golpe pode envolver funcionários de cartórios da região, com a falsificação do selo oficial de fé pública para autenticação de documentos. Três dos computadores apreendidos estavam no município de Capim Grosso, vizinho a Jacobina.
As investigações prosseguem e podem chegar a outros envolvidos. “Alguns deles estão com os nomes preservados", explica o delegado. Comprovado o envolvimento na fraude, todos serão indiciados em inquérito policial.
A operação CFC começou no ano passado com denúncia formalizada pela ex-diretora da 20ª Ciretran, Sônia Ferreira, "com provas incontestáveis, com embasamento", segundo disse. Ranieri Barbosa lembrou que há falsificação grosseira, por exemplo, de comprovantes de residência, em que o valor das contas de energia elétrica não bate e até de morador de Senhor do Bonfim declarando morar em Jacobina.
Polícia investiga fraude na CiretranSete pessoas, entre proprietários de Centros de Formação de Condutores, despachantes, funcionários e ex-funcionários da 20ª Ciretran, com sede em Jacobina, estão sendo acusadas de envolvimento em fraudes de documentos de veículos e concessão de habilitações, no município.
Elas vêm sendo investigadas pelo delegado Ranieri Barbosa de Oliveira, coordenador da 16ª Coorpin, numa operação denominada “Operação CFC”, que envolve 55 policiais civis das coordenadorias regionais de Jacobina, Irecê, Senhor do Bonfim, Euclides da Cunha e Juazeiro. A documentação apreendida até agora já comprova as fraudes, segundo informou o delegado Ranieri. Diligências realizadas resultaram na apreensão de 23 computadores, dois notebooks e de mais de 100 pastas-arquivos, contendo documentos diversos que estão sendo analisados e serão encaminhados para perícia.
O delegado Ranieri de Oliveira explica que a fraude ocorria nos processos de transferência da categoria de habilitação de condutores, bem como a transferência de veículos, com a falsificação da comprovação de residência, entre outras irregularidades. As cópias xerográficas de contas de água, energia e telefone, que serviam de comprovantes de residência, eram adulteradas pelos golpistas, substituindo o nome do titular, pela identidade do interessado. O morador de outra cidade passava a comprovar residência em Jacobina, por exemplo.
Busca e apreensão
As buscas aconteceram na sede das empresas e também nas residências dos acusados, onde foram feitas apreensões. De acordo com o coordenador da 16ª Coorpin, as fraudes, que lesaram várias pessoas e a Fazenda Estadual, vinham sendo praticadas há alguns anos. O golpe era aplicado na transferência de veículos com assinatura falsificada do proprietário, deixando o carro em situação irregular, sem o pagamento de tributos, a exemplo do IPVA.
As investigações constataram que em um dos casos o proprietário de um veículo teve a sua assinatura falsificada e reconhecida em cartório. “Diante disso, as investigações se estendem também aos cartórios”, afirmou o delegado Ranieri.
Ele salienta que o golpe pode envolver funcionários de cartórios da região, com a falsificação do selo oficial de fé pública para autenticação de documentos. Três dos computadores apreendidos estavam no município de Capim Grosso, vizinho a Jacobina.
As investigações prosseguem e podem chegar a outros envolvidos. “Alguns deles estão com os nomes preservados", explica o delegado. Comprovado o envolvimento na fraude, todos serão indiciados em inquérito policial.
(do site www.corinourgente.com)
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