Deines José Pereira - morto no acidenteAs duas vítimas fatais foram o motorista Deines José Pereira, 26 anos, conhecido por Preto e sua mãe Ednalva da Conceição Pereira, 57. Eles estavam em um veículo Astra, placa JOW - 3730, licença de Itabaiana (SE), na companhia de José Bispo Nascimento, 78 anos, e Jucileia Santos de Jesus, 25 anos, esposa do motorista, que foi medicada e internada no Hospital Municipal de São Domingos, enquanto José Bispo, conhecido por Zé do Alho, com fraturas nas duas pernas, uma das fraturas expostas na altura do tornozelo direito, recebeu os primeiros socorros e foi transferido para o Hospital Clériston Andrade em Feira de Santana, onde permanece internado.
O fato - Segundo Jucileia Santos de Jesus, conhecida por Leia, residente a Rua Filadélfia Dória, s/na, Largato, (SE), seu sogro, Zé do Alho, morava sozinho na Rua Reinaldo Jacobina Vieira, próximo ao Centro de Abastecimento da cidade de Jacobina, onde tinha uma distribuidora de cereais e por volta da 05h de domingo, teve um inicio de derrame e foi levado as presas para o hospital, onde ficou internado.Assim que ficaram sabendo do ocorrido, arrumaram a viagem para a Bahia e saíram ás 15h, tendo a viagem interrompida ainda em Lagarto, pois quebrou a "correia do tempo" do veículo. Diante do impasse, decidiram viajar na manhã seguinte.Logo cedo, na segunda-feira (15), "pegaram a estrada", contou Leia, mais uma vez teve que ser interrompida, pois o carro apresentou um problema na bomba d´água e tiveram que solicitar que a peça fosse enviada de Largato para uma cidade, ainda no interior de Sergipe, que ela não soube dizer, para consertar o veiculo.Depois que aprontou, o relógio ja marcava 14h, seguiram viagem e ás 19h chegaram à cidade de Jacobina. Deines, ao vê o pai com parte do corpo paralisado entrou em pânico e chorou bastante, pois "ele era quem cuidava da família e tinha uma preocupação muito grande por todos", contou Leia.Na manhã desta terça-feira (16), Deines conversou com o médico que atendia o pai, pediu para levar para Largato, onde continuaria o tratamanto, e antes de sair de Jacobina, comprou uma "garrafada natural", segundo ela, recomendada por raizeiros, (pessoas que vende ervas naturais nas feiras-livres) e, próximo ao meio-dia, iniciaram a viagem de volta para a cidade de Lagarto, levando o idoso.Leia disse que eles não tinham almoçado, pois o esposo queria adiantar a viagem e a última vez que mediram a pressão arterial dos "velhos", a de Zé Alho, estava 22 por 18 e da Dona Ednalva, tava 17 por 9", contou, enquanto pedia insistentemente para ir ficar no local onde estavam os corpos.Caminhoneiro de profissão, Deines pediu a ela dois comprimidos de "arrebite", minutos antes de capotar o veiculo, narrou a esposa. "Quando ele fez a curva, o carro começou a virar e capotou umas seis vezes e só eu conseguir pular, os outros foram jogados para fora" afirmou.O agricultor Raimundo Lopes de Oliveira, 48 anos, um dos primeiros a chegar, residente próximo ao local do acidente, confirmou as informações de Leia. Segundo ele, a mulher chorava desesperada do outro lado da pista, pois estava andando normalmente, encontrou Ednalva, aparentemente morta e o idoso ao seu lado, com sinais vitais.
"A moça (Leia), perguntava pelo marido e eu perguntei a ela quantas pessoas tinham no carro. Ela respondeu que eram quatro e nós só vimos três, até que tive a idéia de levantar o carro, com ajuda de pessoas que tinham chegado e verificamos que o corpo do motorista estava debaixo", contou Raimundo Lopes.O veiculo pertence à Jailson Tavares de Jesus, sogro de Deines. Leia é mãe de três filhos, do primeiro casamento e convivia com Deines há dois anos. "Na hora da agonia ele disse, Leia não me deixe morrer, pois eu te amo", contou e chorou bastante ao lembrar este momento.Corpos permaneceram até ás 19h30 - Segundo o agricultor Raimundo Lopes, o acidente aconteceu ás 13h55 e só ás 16h30, chegou um policial militar lotado em Gavião. A equipe do CN permaneceu no local até ás 17h30 e não havia chegado nenhum os policial rodoviário do posto de Bandiaçú, pois, está há quase seis meses sem viatura e nestes casos, vão com seus veículos particulares, de "carona" ou os interessados providenciam transportes.Às 19h30, os corpos foram levados para o IML de Jacobina para serem necropciados. Blitztotal (Calila Notícias)
O fato - Segundo Jucileia Santos de Jesus, conhecida por Leia, residente a Rua Filadélfia Dória, s/na, Largato, (SE), seu sogro, Zé do Alho, morava sozinho na Rua Reinaldo Jacobina Vieira, próximo ao Centro de Abastecimento da cidade de Jacobina, onde tinha uma distribuidora de cereais e por volta da 05h de domingo, teve um inicio de derrame e foi levado as presas para o hospital, onde ficou internado.Assim que ficaram sabendo do ocorrido, arrumaram a viagem para a Bahia e saíram ás 15h, tendo a viagem interrompida ainda em Lagarto, pois quebrou a "correia do tempo" do veículo. Diante do impasse, decidiram viajar na manhã seguinte.Logo cedo, na segunda-feira (15), "pegaram a estrada", contou Leia, mais uma vez teve que ser interrompida, pois o carro apresentou um problema na bomba d´água e tiveram que solicitar que a peça fosse enviada de Largato para uma cidade, ainda no interior de Sergipe, que ela não soube dizer, para consertar o veiculo.Depois que aprontou, o relógio ja marcava 14h, seguiram viagem e ás 19h chegaram à cidade de Jacobina. Deines, ao vê o pai com parte do corpo paralisado entrou em pânico e chorou bastante, pois "ele era quem cuidava da família e tinha uma preocupação muito grande por todos", contou Leia.Na manhã desta terça-feira (16), Deines conversou com o médico que atendia o pai, pediu para levar para Largato, onde continuaria o tratamanto, e antes de sair de Jacobina, comprou uma "garrafada natural", segundo ela, recomendada por raizeiros, (pessoas que vende ervas naturais nas feiras-livres) e, próximo ao meio-dia, iniciaram a viagem de volta para a cidade de Lagarto, levando o idoso.Leia disse que eles não tinham almoçado, pois o esposo queria adiantar a viagem e a última vez que mediram a pressão arterial dos "velhos", a de Zé Alho, estava 22 por 18 e da Dona Ednalva, tava 17 por 9", contou, enquanto pedia insistentemente para ir ficar no local onde estavam os corpos.Caminhoneiro de profissão, Deines pediu a ela dois comprimidos de "arrebite", minutos antes de capotar o veiculo, narrou a esposa. "Quando ele fez a curva, o carro começou a virar e capotou umas seis vezes e só eu conseguir pular, os outros foram jogados para fora" afirmou.O agricultor Raimundo Lopes de Oliveira, 48 anos, um dos primeiros a chegar, residente próximo ao local do acidente, confirmou as informações de Leia. Segundo ele, a mulher chorava desesperada do outro lado da pista, pois estava andando normalmente, encontrou Ednalva, aparentemente morta e o idoso ao seu lado, com sinais vitais.
"A moça (Leia), perguntava pelo marido e eu perguntei a ela quantas pessoas tinham no carro. Ela respondeu que eram quatro e nós só vimos três, até que tive a idéia de levantar o carro, com ajuda de pessoas que tinham chegado e verificamos que o corpo do motorista estava debaixo", contou Raimundo Lopes.O veiculo pertence à Jailson Tavares de Jesus, sogro de Deines. Leia é mãe de três filhos, do primeiro casamento e convivia com Deines há dois anos. "Na hora da agonia ele disse, Leia não me deixe morrer, pois eu te amo", contou e chorou bastante ao lembrar este momento.Corpos permaneceram até ás 19h30 - Segundo o agricultor Raimundo Lopes, o acidente aconteceu ás 13h55 e só ás 16h30, chegou um policial militar lotado em Gavião. A equipe do CN permaneceu no local até ás 17h30 e não havia chegado nenhum os policial rodoviário do posto de Bandiaçú, pois, está há quase seis meses sem viatura e nestes casos, vão com seus veículos particulares, de "carona" ou os interessados providenciam transportes.Às 19h30, os corpos foram levados para o IML de Jacobina para serem necropciados. Blitztotal (Calila Notícias)
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