"Concebemos que a função clássica da instituição escolar é garantir o processo de transmissão, sistematização e assimilação de conhecimentos/habilidades produzidos historicamente pela humanidade, de modo a permitir que os seres humanos venham a interagir e intervir na sociedade. É função desta instrumentalizar os indivíduos para participação plena na vida pública, como cidadãos. Neste contexto referencial a Educação Física tem sido considerada no contexto brasileiro, assim como inúmeros países, uma prática sócio-cultural importante para o processo de construção da cidadania dos indivíduos.
No entanto o desrespeito a totalidade e à dignidade do ser humano são observados a todo momento, partindo da ausência do referencial básico, do conhecimento claro e bem definido da valorização do homem. O que ocorre é que essa valorização parece dilui-se gradativamente, à medida que tentamos compreender o todo a partir das partes. O grande denominador comum das ciências numa sociedade consumista como esta em que vivemos parece ser muito mais sua lucratividade e muito menos os nossos valores.
A Educação Física tem que se posicionar como resgatadora dos valores mais essenciais à nossa humanização, somente assim acredito que os conhecimentos trazidos por esta área poderão sutilmente transformar-se em sabedoria.
Concordo com Delbert Oberteuffer e Celeste Ubrich quando citam em sua obra Princípios da Educação Física.
“A fragmentação do ser humano em corpo e mente ou corpo, mente e espírito onde a educação trata das atividades mentais, a religião às espirituais e as atividades físicas apenas do corpo que para ambos, tem pouca importância e o pior é que os próprios docentes da educação física agem pensando nessa noção de divisibilidade do homem”.
Cabe a nós profissionais da disciplina mudar essa realidade entendendo o indivíduo não apenas como um amontoado de músculos, ossos, pele e alguns acessórios, mas um ser completo quando encontra-se contextualizado com o mundo, por meio da cultura e principalmente dos valores que formam ou deformam o seu caráter que por sua vez constrói ou destrói o mundo".
Joseane Cardoso Barbosa dos Santos
Coordenadora geral de Educação Física do município de Ourolândia /BA.
Licenciatura Plena de Educação Física
Universidade Católica do Salvador
No entanto o desrespeito a totalidade e à dignidade do ser humano são observados a todo momento, partindo da ausência do referencial básico, do conhecimento claro e bem definido da valorização do homem. O que ocorre é que essa valorização parece dilui-se gradativamente, à medida que tentamos compreender o todo a partir das partes. O grande denominador comum das ciências numa sociedade consumista como esta em que vivemos parece ser muito mais sua lucratividade e muito menos os nossos valores.
A Educação Física tem que se posicionar como resgatadora dos valores mais essenciais à nossa humanização, somente assim acredito que os conhecimentos trazidos por esta área poderão sutilmente transformar-se em sabedoria.
Concordo com Delbert Oberteuffer e Celeste Ubrich quando citam em sua obra Princípios da Educação Física.
“A fragmentação do ser humano em corpo e mente ou corpo, mente e espírito onde a educação trata das atividades mentais, a religião às espirituais e as atividades físicas apenas do corpo que para ambos, tem pouca importância e o pior é que os próprios docentes da educação física agem pensando nessa noção de divisibilidade do homem”.
Cabe a nós profissionais da disciplina mudar essa realidade entendendo o indivíduo não apenas como um amontoado de músculos, ossos, pele e alguns acessórios, mas um ser completo quando encontra-se contextualizado com o mundo, por meio da cultura e principalmente dos valores que formam ou deformam o seu caráter que por sua vez constrói ou destrói o mundo".
Joseane Cardoso Barbosa dos Santos
Coordenadora geral de Educação Física do município de Ourolândia /BA.
Licenciatura Plena de Educação Física
Universidade Católica do Salvador
Nenhum comentário:
Postar um comentário