O resultado de uma pesquisa de um estudante de graduação prova que, quando há investimento em pesquisa nas universidades brasileiras, quem ganha é a população. O engenheiro ambiental Aderlânio da Silva Cardoso, da Universidade Federal de Tocantins, descobriu, ainda quando era estudante, uma forma de utilizar as algas usadas para tratar esgoto como fonte de biodiesel. A ideia lhe rendeu o 3º lugar em uma das categorias do prêmio Jovem Cientista e um prêmio de R$ 7 mil. As microalgas são produtoras de lipídeos (moléculas de gorduras), substâncias comumente utilizadas na obtenção de biodiesel. "Ao todo, 16% da composição dessas algas é óleo", conta, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.O processo de extração do óleo dessas algas microscópicas foi a grande novidade: elas foram coletadas e submetidas a uma mistura de solventes orgânicos para que o seu óleo se separasse. O que resta de água é evaporado e, então, o biodiesel pode ser produzido. O processo ficou bem mais barato do que aqueles que precisam cultivar as microalgas e necessitam de equipamentos como centrifugadoras, tanques e reatores para produzir o biodiesel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário