ABORTAR IDÉIAS RETRÓGRADAS
Perplexo. Assim assisto o debate sobre a descriminalização do aborto entre os dois postulantes a presidir o País. Um apagão geral na memória, na inteligência e vergonha destes candidatos, ou será nas nossas, pobres eleitores, sujeitos a um debate estéril sobre este e outros assuntos, que nunca foram priorizados pelos governos, inclusive pelos dois candidatos, que de alguma forma já tiveram oportunidades de resolver, pelos cargos que ocuparam.
Todo o brasileiro, inclusive Dilma e Serra sabem que milhares de mulheres brasileiras, principalmente as mais pobres, praticam o aborto em condições precárias de segurança e higiene, expostas aos riscos mais diversos, inclusive o de perder a própria vida. Enquanto isso os dois candidatos e suas assessorias se desdobram para produzir peças publicitárias e documentos para atender a falsa moral ou a conceitos religiosos ultrapassados.
O debate não pode e nem deve ser posto contra ou a favor da vida. Deve sim mergulhar numa análise profunda sobre o direito da mulher de determinar o seu futuro, sobre o direito a seu corpo e até mesmo sobre a sua vida. Se a gravidez é indesejada, inoportuna, precipitada, insegura, de risco e por qualquer motivo não bem vindo, a mulher e somente a mulher, dona da sua vontade e do seu corpo tem o direto de decidir o que fazer dele.
Cabe ao governo, aos governantes, aos legisladores e aos políticos em geral, estabelecer normas e regras de conduta e proteção a mulher e criar condições para que o atendimento integral, inclusive o de orientação e prevenção da gravidez indesejada, seja oferecido de forma integral a todas as brasileiras, inclusive a Dilma e a esposa de Serra, que pelo fato de ter tido mais oportunidade na vida, não têm o direito de tripudiar sobre o direito das demais.
Rui Rei Matos Macêdo. Médico Cardiologista
Perplexo. Assim assisto o debate sobre a descriminalização do aborto entre os dois postulantes a presidir o País. Um apagão geral na memória, na inteligência e vergonha destes candidatos, ou será nas nossas, pobres eleitores, sujeitos a um debate estéril sobre este e outros assuntos, que nunca foram priorizados pelos governos, inclusive pelos dois candidatos, que de alguma forma já tiveram oportunidades de resolver, pelos cargos que ocuparam.
Todo o brasileiro, inclusive Dilma e Serra sabem que milhares de mulheres brasileiras, principalmente as mais pobres, praticam o aborto em condições precárias de segurança e higiene, expostas aos riscos mais diversos, inclusive o de perder a própria vida. Enquanto isso os dois candidatos e suas assessorias se desdobram para produzir peças publicitárias e documentos para atender a falsa moral ou a conceitos religiosos ultrapassados.
O debate não pode e nem deve ser posto contra ou a favor da vida. Deve sim mergulhar numa análise profunda sobre o direito da mulher de determinar o seu futuro, sobre o direito a seu corpo e até mesmo sobre a sua vida. Se a gravidez é indesejada, inoportuna, precipitada, insegura, de risco e por qualquer motivo não bem vindo, a mulher e somente a mulher, dona da sua vontade e do seu corpo tem o direto de decidir o que fazer dele.
Cabe ao governo, aos governantes, aos legisladores e aos políticos em geral, estabelecer normas e regras de conduta e proteção a mulher e criar condições para que o atendimento integral, inclusive o de orientação e prevenção da gravidez indesejada, seja oferecido de forma integral a todas as brasileiras, inclusive a Dilma e a esposa de Serra, que pelo fato de ter tido mais oportunidade na vida, não têm o direito de tripudiar sobre o direito das demais.
Rui Rei Matos Macêdo. Médico Cardiologista
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COMENTÁRIOS DOS INTERNAUTAS SOBRE ESTE ARTIGO:
1- Olá leitores desse tão conceituado instrumento de informação e de formação. Dr. Rui veio em boa hora, para que façamos uma reflexão sincera e pensando de fato na vida e não no falso moralismo, porque se voce parar e pensar que se o SUS possa atender uma mulher que abortou isso não significa que o Estado esteja defendendo ou fazendo apologia ao aborto, mas sim protegendo uma vida, porque se o SUS não atende, o feto já morreu e a mãe deve morrer também? Portanto defender a vida é defender a liberdade da mulher. Dr. Rui o seu texto veio de maneira acertada, pois não podemos aceitar esse tipo de debate vergonhoso, enquanto milhares de mulheres morrem sem o devido atendimento, ou guardam sequelas pro resto da vida. Parabéns, médico de coragem!!! James Rodrigues.
Olá leitores desse tão conceituado instrumento de informação e de formação. Dr. Rui veio em boa hora, para que façamos uma reflexão sincera e pensando de fato na vida e não no falso moralismo, porque se voce parar e pensar que se o SUS possa atender uma mulher que abortou isso não significa que o Estado esteja defendendo ou fazendo apologia ao aborto, mas sim protegendo uma vida, porque se o SUS não atende, o feto já morreu e a mãe deve morrer também? Portanto defender a vida é defender a liberdade da mulher. Dr. Rui o seu texto veio de maneira acertada, pois não podemos aceitar esse tipo de debate vergonhoso, enquanto milhares de mulheres morrem sem o devido atendimento, ou guardam sequelas pro resto da vida. Parabéns, médico de coragem!!! James Rodrigues.
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