Os líderes políticos que dirigiram nossos destinos até agora, se erraram ou se acertaram, agiram junto conosco. Nós é que os colocamos no poder, portanto somos há um tempo vítimas e réus da nossa própria ingenuidade.
Quando deixamos de lado o direito de cobrar dos postulantes a cargos eletivos os seus projetos políticos e administrativos, aceitamos tacitamente os projetos de poder que nos são impostos de forma vertical, e disso resulta a soma dessa gama imensa de males sociais, que faz parte do cotidiano de nossas vidas.
O momento nos obriga a refletir sobre o que queremos de verdade: se a mudança que nos levará a realização de nossos sonhos ou se desejamos manter este estado de coisas, eternizando o pesadelo de vivermos em uma cidade onde tudo ainda está por fazer. A decisão é nossa.
Entre os nomes dos possíveis candidatos, quando se tornarem conhecidos, precisaremos ter o cuidado de escolher o melhor levando em conta todos os aspectos de suas personalidades, o passado e o presente de cada um deles, o que já fizeram para o conjunto da sociedade, suas posições políticas e ideológicas, a honestidade com que se portam em relação a tudo, a generosidade e solidariedade que praticam no seu dia a dia, e, principalmente, sua capacidade de identificar os problemas que nos afligem, e ainda suas posturas democráticas em relação aos contraditórios que fazem parte do exercício normal da vida pública. Não podemos mais permitir as ultrapassadas práticas políticas que, aos amigos distribuem benesses e sinecuras e aos adversários, perseguições e humilhações de toda ordem.
Ourolândia deverá estar acima das vaidades pessoais das lideranças, das posições de mando calcadas no poder econômico, da prepotência e da arrogância de quem muito mais deseja se servir do povo do que servi-lo.
Vamos em frente e que Deus nos ilumine".
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Ourolândia, 26 de fevereiro de 2011
Mucio Azevedo
Bom dia caríssimo Benígno, o senhor Múcio fez um comentário sobre a nova eleição municipal de Ourolândia com bastante lucidez, e quero aqui externar o meu pensamento apenas para dar maior ênfase a esse tão importante e oportuno comentário. Somos donos de nossas decisões e, portanto não deixemos as emoções serem maiores que a razão política, aquela que de fato é ciência, que tem como maior eixo investigar as questões sociais e influenciar no sentido de transformar, melhorando a vida de todos os ourolandenses.É certo meu caro Múcio que o político tem que ter capacidade de identificar os problemas que nos afligem, e ainda suas posturas democráticas em relação aos contraditórios que fazem parte do exercício normal da vida pública, mas, mais do que isso construir um canal de diálogo com a população para realmente fazer o que tem que ser feito e agir contudentemente. Um abraço a todos. JAMES RODRIGUES
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